Falso Soneto da Realidade
E o amor que fogo foi e tanto ardeu,
já se foi fogo em brasas atrasadas
que outrora verdejante em vermelho
e hoje de cinza em baixas escalas.
A menina que tanto sonhara
e perdera a vida em longas noites
de românticos e nobres transes,
infeliz ao eterno fim que se fora.
Hoje se embebeda de real penar
que se pensa liberta da História
e chora sem orvalho em seu olhar
Quem sabe distante da glória
do passado que teima em distar
da vida das meninas de agora.
sábado, 14 de março de 2009
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