sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Prefiro Ser

O Princípio da Contradição (A Dialética da Contradição)

Sou uma maquina de contradições.
Sinto o que não falo, falo o que
Não penso,
Sou o que não sinto.

Enquanto homem que contradiz
A máquina.
Enquanto máquina que contradiz
Por contradição de suas engrenagens.

Sou comunista de papel num mundo
Máquina de cujas engrenagens
São orgânicas. E sangram.
E choram lagrimas vermelhas no papel.

Qual papel não contradiz a máquina do
Mundo? Que mundo de papel é a maquina
Que nos fabrica contradições?

Contradigo e digo que contradigo.
Sou uma maquina de contradições,
Pois o que sinto não é o que vejo
E faço aquilo que contradigo.

Sou relativista de uma só verdade.
Sou contradição e coerência num corpo de
Várias faces e face de vários gestos
Unidos numa única direção.

Sou coerência e contradição.
Quando choro pelos homens
Que não choram pelos homens.

Não há contradição.
Só quando nossa contradição
Nos contradiz.



Essa é dedicada a Neck!

2 comentários:

Anônimo disse...

Mto bom meu xuxu!!!
hUAhUahUAHUAH
agora sim eu tenho q fikar d olho p kem ta postando...mas p ser dedicada a neck sop podia ser vc!
amo t
=****

Rafael Barreto Pinto disse...

Eu já conhecia essa, fico lisonjeado com a dedicatória!

Acredito na contradição e na dialética, mas quem sabe um dia isso tudo não muda e consigamos viver uma nova história!

Parabéns!